Aparelho caiu sobre o rio Hudson em Nova Iorque. Casal e três filhos menores morreram. O piloto também não sobreviveu.
Rita Monteiro
Jornalista1 / 14
Seis pessoas morreram num acidente de helicóptero no rio Hudson, em Nova Iorque, na tarde de quinta-feira. As vítimas são o piloto, de 36 anos, e cinco turistas espanhóis: Agustin Escobar, alto executivo da empresa de tecnologia Siemens, a mulher e os três filhos, de quatro, cinco e 11 anos.
A família estava de férias em Nova Iorque para comemorar o aniversário de um dos filhos, segundo a imprensa espanhola.
Agustin Escobar tinha 25 anos de experiência internacional, nos quais liderou negócios em todo o mundo, incluindo EUA, América do Sul, Espanha e Alemanha. A mulher, Merce Camprubi Montal, era gerente de uma empresa de tecnologia e neta do antigo presidente do Barcelona, Agustí Montal Costa. Segundo as autoridades, quatro vítimas foram declaradas mortas no local, as outras duas ainda foram transportadas para hospitais, mas não resistiram aos ferimentos.
A família de cinco pessoas tinha acabado de chegar de Barcelona, Espanha, e para passar o primeiro dia pela cidade comprou uma viagem de helicóptero para ter uma vista panorâmica sobre Nova Iorque, que passou pela Estátua da Liberdade e iria terminar na Ponte George Washington.
O helicóptero, um Bell 206 operado pela New York Helicopter Tours, tinha partido da baixa da cidade pelas 15h00, num voo que terminou abruptamente ao fim de 15 minutos. Era o seu sexto voo naquele dia.
As causas do acidente ainda não são conhecidas. Foi aberta uma investigação por parte da Administração Federal de Aviação (FAA) e o Conselho Nacional de Segurança nos Transportes (NTSB). Sabe-se que o piloto alertou, via rádio, a base que estavam a ficar sem combustível pouco antes da tragédia. No entanto, testemunhas dizem que ouviram aquilo que pareciam ser estilhaços do aparelho a cair. Vídeos publicados nas redes sociais mostram o momento em que a aeronave perde peças no ar e cai em queda livre no rio.
"The ride of your life" [A viagem da sua vida]", é o slogan da New York Helicopter Tours, que operava o aparelho.
Segundo o New York Post, a empresa sofreu vários problemas nos últimos anos. Em média, a New York Helicopter Tours realiza cerca de 3 mil voos turísticos por ano, prometendo passagens pelas zonas mais emblemáticas da cidade, nomeadamente a Estátua da Liberdade, o Central Park e a zona de arranha-céus de Manhattan.
Em 2013, um aparelho da companhia teve de fazer uma aterragem de emergência, quando transportava quatro turistas suecos. Apesar do susto, ninguém ficou ferido.
Em 2015, um helicóptero estava a seis metros de altura quando voltou a aterrar. O piloto terá informado que o helicóptero começou a girar sem controlo, tendo aterrado de forma brusca.
Devido ao elevado número de voos turísticos sobre Manhattan, ao longo dos anos tem havido vários acidentes com helicópteros na região, levantando questões sobre a segurança deste tipo de operação.
Em 2009, morreram nove pessoas numa colisão entre um avião e um helicóptero turístico sobre o rio Hudson. Em 2018, um helicóptero fretado que oferecia voos de “porta aberta” caiu no East River, matando cinco pessoas.
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