Música
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De onde saiu a ideia de o tecladista de Bruno Mars tocar "Evidências" durante os shows do The Town? E a de o cantor gravar em vídeo pelas ruas de São Paulo em forma de agradecimento pelo carinho do público? Muita coisa, veja só, foi inspirada na passagem de Chris Martin e da banda Coldplay pelo Brasil, que esteve no país no Rock in Rio do ano passado e fez shows em São Paulo, Rio e Curitiba no primeiro semestre deste ano.

Segundo Marcela Moreira, vice-presidente de Marketing da Warner Music Latin America, gravadora de ambos os artistas, foram meses de conversas com o selo Atlantic, responsável por Bruno Mars nos Estados Unidos. As equipes do Brasil e a gringa discutiram diversas referências e possibilidades.

— Falamos sobre figurino, conteúdos locais e passagens recentes de artistas internacionais que repercutiram no país, desde usos de músicas brasileiras famosas em shows até casos como o do Chris Martin, do Coldplay, que fez uma imersão na cultural local, indo a sambas de roda, universidades etc.– diz Marcela, salientando o sucesso do "case Bruninho". — Um artista sem lançamentos recentes retomou sua relevância ao combinar catálogo, poder de performance e carisma, tornando-se o segundo artista internacional mais ouvido do país no Spotify.

Presente no The Town em dois fins de semana, o americano furou sua bolha de fãs falando nos shows “oi, sumida”, “gatinha, gostosa” e se autoapelidando de “Bruninho”. O vídeo postado na despedida já passou de 50 milhões de reproduções no Instagram. No intervalo entre 10 e 16 de setembro, enquanto circulavam o vídeo e diversos trechos do show do dia 10, ele ganhou 1,3 milhão de seguidores, de acordo com informações do Crowdtangle, ferramenta de dados da Meta. Neste ano, ele demorou de janeiro até maio para ter o mesmo crescimento bruto.

—O brasileiro é um povo com altíssimo engajamento, um dos maiores consumidores de redes sociais no mundo — diz Marcela. — A América Latina como um todo, liderada por Brasil e México, é sem dúvida de grande importância para qualquer artista que almeje relevância mundial. Não se faz um “hit global” hoje sem o consumo da região. E isso não é apenas pelos números, mas também pela qualidade do engajamento.

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